sábado, 22 de outubro de 2011

PARTILHA DA PALAVRA DE DEUS

 NESTE ESPAÇO CONVIDAMOS OS IRMÃOS DIÁCONOS A PÁRTILHAREM A PALAVRA DE DEUS, ENVIE SUAS REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA OU DOMINICAL. COLABOREM.



23 de outubro
Evangelho Mateus 22, 34-40

                                                 "O AMOR ÚNICO!"
Nas palestras sobre o Sacramento do Matrimonio, e até em algumas homilias de casamentos, há algo que digo sempre aos noivos "Que o amor conjugal celebrado no altar, diante de Deus, não pode ser apenas um sentimento... O sentimento humano é algo muito vago e inconstante, hoje se sente, amanhã não se sente. Claro que o amor nasce de uma convivência e na forma de sentimento, isso é perfeitamente compreensível, entretanto, para ser elevado á dignidade de Sacramento, é, preciso algo mais do que um mero sentimento, esse algo mais chama-se DECISÃO e VONTADE, coisas relacionadas com a razão e não com o coração...
O Doutor da Lei indaga de Jesus, com segundas intenções, qual entre os mais de 600 mandamentos originados do Decálogo, é o mais importante. Jesus, sempre de maneira sábia surpreende seu interlocutor, pois muda a conversa de direção, saindo do mero legalismo para uma artitude concreta de vida, que supõe naturalmente uma decisão e uma vontade.
"Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento". O amor de Deus por nós manifestado em Jesus de Nazaré, não é um mero sentimentalismo, o nosso amor a Deus também não pode ser um sentimento piegas, senão ele não sobrevive ao tempo, amar do modo como está na lei, envolvendo coração, alma e entendimento, é amar integralmente, de maneira gratuita e incondicional, a cada dia decidindo e direcionando a nossa vontade a esse amor. O amor não pode ser um gesto de gratidão, de pena ou compaixão, e muito menos de retribuição, o outro não precisa me dar razões para o amar, devo ama-lo por decisão e vontade, mesmo que ele não mereça e nunca vá me retribuir: esse é precisamente o amor cristão.
E se esse amor fosse só para com Deus estava resolvido, bastaria cumprir as obrigações religiosas, rezar, ir a igreja, dar o dízimo, receber os sacramentos, ouvir a palavra, visitar o Santíssimo etc. Tem cristão que pensa amar a Deus é fazer apenas essas coisas.
Não são dois amores ou dois modos de amar, mas um só, Amar a Deus e ao próximo, porque Deus se deixa amar no outro e manifesta o seu amor através do outro, é como se o homem fosse o intérprete do amor de Deus, dando-lhe visibilidade. Nas coisas que Deus nos faz, nas graças que ele nos concede sempre há alguém envolvido...
Decisão e vontade de amar são fatores determinantes do AMOR, aos irmãos e irmãs da comunidade, na vida conjugal e familiar, que precisa ser renovado a cada dia, a cada momento, pois se não iluminarmos o amor com a luz da Fé, ele será um sentimento, uma nuvem passageira, um amor de vidro, que fácilmente se quebra quando cai...O Amor de Deus é inabalável, imutável, eterno, paciente, dialogante, compreensivo, é o amor marcado pela misericórdia e compaixão. (XXX Domingo do TC Mateus 22, 34-40)

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