quarta-feira, 4 de julho de 2012

19 NOVOS DIÁCONOS PERMANENTES SERÃO ORDENADOS NA DIOCESE DE JUNDIAÍ

QUE GRANDE ALEGRIA ! - 19 NOVOS DIÁCONOS PERMANENTES SERÃO ORDENADOS NA DIOCESE DE JUNDIAÍ... IRMÃOS, COMPARTILHEMOS DESSE MOMENTO TÃO ESPECIAL, REZANDO POR TODOS ELES....
 
 

CURSO LIVRE : INSCRIÇÕES ABERTAS

CONVITE DO DIÁCONO MÁRCIO ROSA E Pe EDEVALDO



CONVITE DO DIÁCONO MÁRCIO ROSA E Pe EDEVALDO

CONVITE: DIA 15/07/2012 AS 19:00 HS NA PAROQUIA NOSSA SENHORA RAINHA DA PAZ ESTAREMOS REUNIDOS PARA CELEBRARMOS MISSA DE TERCEIRO ANO DE MINHA ORDENAÇÃO DIACONAL...VENHO CONVIDAR VC E SUA FAMILIA PARA PARTCIPAR CONOSCO DESTA ALEGRIA.....ESPERO VCS....FIQUEM COM DEUS...

sexta-feira, 25 de maio de 2012

DIÁCONOS E ESPOSAS NA REUNIÃO MENSAL EM IPERÓ

Neste Sábado dia 19 de maio os Diáconos Permanentes da nossa arquidiocese tiverem mais um encontro com a participação das esposas em Iperó, onde foram muito bem acolhidos pela Paróquia Santo Antonio na pessoa do Pároco Pe Carlos dos Passos, do Diácono João e sua esposa.

  Padre Carlinhos esteve com os Diáconos desde o café da manhã até o final conduzindo inclusive a Liturgia das Horas, fazendo a Laudes de maneira solene cantando Os Salmos .

Para a formação e espiritualidade, a paróquia convidou o casal Hermelindo e Ana, 41 anos de Vida Conjugal, com dois filhos e três netos.


“ Família Sustentáculo da Vida”
A Palestra teve início com o Sr. Hermelindo contando uma historinha conhecida, cujo ensinamento é o de “um precisa do outro na Família”. A Senhora Ana, que conduziu a palestra, mas sempre tendo o esposo ao lado, deu um belo testemunho de uma Vida Conjugal vivida na firmeza da Fé, onde o casal enfrentou grandes dificuldades, inclusive 16 anos de enfermidade da esposa, e ainda uma situação de difamação da qual foram vítimas.

Mas sempre recordando do desejo de Deus e da Vontade Divina a respeito da Vida em Família, o casal superou a tudo e tornaram-se na paróquia grandes conselheiros dos mais jovens, pois atuam também na Pastoral dos Noivos onde ensinam, pelo testemunho, que quem sustenta a Família é o próprio Deus. 

Dona Ana fez referência ao Papa João Paulo II que sempre ensinou que a família é o Santuário de Deus, ela é aposentada do Magistério e sempre deu um bom testemunho na área da educação onde, mais do que uma profissional do ensino, apreendeu a ter com os alunos uma relação de amor maternal, pois o ser humano precisa realizar-se nas três dimensões: na Vida Física, tendo boa saúde, na Vida Espiritual, rompendo sempre com o pecado, e na Vida social pois nenhuma família é feliz e realizada se for fechada em si mesma. 

Foi abordado os valores essenciais de uma Vida Cristã em família como a castidade, que a Igreja ensina e orienta, uma experiência vivida no casamento, pelo casal, e ainda a questão do valor da Vida, e o aborto. Hermelinda contou, que quando estava para ter o segundo filho, passou por algumas complicações de saúde, e que uma vizinha a orientou para que abortasse. “Naquele tempo eu não tinha ainda a Fé que tenho hoje, mas me lembro que eu respondi a ela, que, se fosse preciso eu morrer, eu morreria, para que meu filho nascesse com vida”.

O testemunho dos Filhos
O casal vê com alegria e orgulho os Filhos dando continuidade a essa mesma missão, e ressaltou a importância do testemunho, “As pessoas com quem a gente se relaciona, devem sempre ver em nós algo diferente, mesmo que alguns digam que somos antigos e ultrapassados, pois o cristão é sempre novo e nunca envelhece”, sentimos muito isso em nossa vida “ – concluiu. 

Nas comunicações do Presidente Diácono Gerson Schiming, a informação de que o Retiro será de 15 a 17 de Fevereiro de 2013 e o Diácono Silveira informou que a próxima reunião, agendada para 16 de Junho será em sua paróquia de São Roque, mas não na Igreja Matriz em virtude complicações com o estacionamento, mas na Capela da Imaculada Conceição, cujo mapa de acesso será enviado aos Diáconos.


O Diácono Pedro Jacob e sua esposa acabaram recebendo uma homenagem surpresa por parte do Padre Carlinhos que ofertou uma bela Orquídea, comemorativa ao aniversário de casamento do casal (01 de maio, de 1982) comemorando portanto 30 anos de vida conjugal.
Depois das comunicações por parte dos Diáconos que usaram da palavra, a reunião encerrou-se com um almoço servido com carinho e amor pela equipe de eventos da Paróquia, e além do Padre Carlinhos, os Diáconos e esposas tiveram a honra de terem na mesa a presença do Pe Calixto, 47 anos de ministério sacerdotal.
Fonte: pascom-arquidiocesana--equipe-de-redacao

quinta-feira, 24 de maio de 2012

SOBRE O ESTADO CLÍNICO DO DIÁCONO BENEDITO - PORTO FELIZ


Quinta-feira, 24 de Maio de 2012 - 10:01:54




Com alegria noticiamos que o quadro clínico do diácono permanente Benedito Manuel de Arruda, da paróquia Nossa Senhora Mãe dos Homens, está evoluindo positivamente. Nesta nesta quarta-feira, ele está se comunicando muito bem, consciente, e com melhora da memória recente, além de se locomover muito bem. 

Ele atualmente está em observação em leito da Clínica Médica do Hospital Unimed de Sorocaba, acompanhado pelos seus filhos Ana Débora e José Elias.

Fonte: pascom-porto-feliz--correspondente-felipe-miranda

sexta-feira, 11 de maio de 2012

O DIÁCONO É UM HOMEM DIVIDO ENTRE DOIS SACRAMENTOS?

O DIÁCONO É UM HOMEM DIVIDO ENTRE DOIS SACRAMENTOS?

Diác. Alberto Magno – Arquidiocese de Brasília/DFENAC/CND
Refletindo sobre a vivência do ministério diaconal nos deparamos com a questão da “dupla sacramentalidade”. Esta expressão quer significar que o diácono permanente é um homem que, antes do Sacramento da Ordem, foi chamado por Deus ao Sacramento do Matrimônio. Divide-se entre os deveres de esposo, pai e profissional, pois em sua esmagadora maioria o diácono é casado, vive de uma profissão secular e ao serviço do Povo de Deus através da Igreja.
Esta “dupla sacramentalidade” seria então causa de uma divisão ontológica do diácono? Seria ele um homem dividido entre duas vocações? São Paulo no capítulo sétimo da primeira carta aos Coríntios trata do assunto: “Quem tem esposa, cuida das coisas do mundo e do modo de agradar à esposa, e fica dividido” (v. 33), e por sua vez a mulher procura agradar seu marido e como ele tem deveres para com a vida familiar (v. 34). Embora Paulo manifestasse em sua carta a grandeza da vida una e indivisa, reconhece que “cada um recebe de Deus o seu dom particular” (v. 7). Assim, celibato e matrimônio são caminhos de santidade possíveis dentro do Plano de Salvação.

A vocação diaconal é dom precioso de Deus para sua Igreja. Os homens chamados a este ministério têm profundo amor pela Santa Igreja, fundada na rocha que é o próprio Cristo. Homens de espiritualidade marcante, fervorosa e comprometida. Homens ligados à Palavra, ao altar, ao serviço dos irmãos.

Parece então haver uma contradição, uma divisão: de um lado o desejo de servir à Igreja e aos irmãos, de outro o cuidado da família e com a realidade da vida secular. Uma divisão que poderia se transformar em fonte de sofrimento para o próprio diácono, sua família e até mesmo para a comunidade.

É bem verdade que suas obrigações de marido, pai e trabalhador impõem limites ao seu ‘fazer’, mas não ao ‘ser’. A divisão, portanto não é ontológica, mas se dá tão somente no ‘fazer’. A divisão só acontece no nível do ‘ser’ quando o diácono se vê como uma espécie de quase-padre e, priorizando o trabalho pastoral, assume uma carga incompatível com seu estado.

O diácono maduro entende o ministério como um dom de Deus e a Igreja como extensão de sua própria família. Primeiro vem a esposa, os filhos e demais parentes que carecem de seus cuidados, incluído aqui o trabalho profissional de onde tira seu sustento. Depois a família estendida, ou seja, a comunidade paroquial, também objeto do cuidado e atenção do diácono. Duas dimensões unidas pela graça do Espírito Santo que a todos une em seu amor.

Equilibrar as exigências familiares e profissionais com os deveres pastorais necessita o apoio dos sacerdotes que dividem com o diácono as obrigações na comunidade. Um relacionamento caridoso, fraterno, aberto com os párocos permite ao diácono uma agenda que não prejudique a família e nem descure o dever pastoral.
O campo de ação do diácono não se limita à sua atuação na vida comunitária, dentro dos muros da Igreja. A santificação do diácono se dá na vivência de seu ministério não só na Igreja, mas também, e quiçá principalmente, na família e no mundo. Como ministro ordenado o diácono é a presença do Cristo no mundo do trabalho, nos lugares aonde a Igreja não chega ou não pode entrar. Talvez seja mais importante e mais útil levar a Palavra e servir aqueles que estão longe, que estão fora, alheios à vida da graça.

Em suma, o diácono precisa, como a maioria dos batizados, ser um pouco Marta e um pouco Maria. Viver uma vida ativa no cuidado com a família e o trabalho profissional, sem deixar de reservar um tempo para estar aos pés do Senhor, servindo também à Igreja.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Diácono Gerson celebrou 4 anos de ordenação diaconal neste 1º de Maio

Quarta-feira, 02 de Maio de 2012 - 14:14:10


Proclamando o Evangelho

Na Missa ao lado de D. Eduardo

As comemorações começaram no último domingo quando o amigo e irmão de caminhada Pe Antonio José Albertine celebrou missa ás 19h na igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo, em ação de graças pelos quatro anos de odenação, onde a paróquia prestou-lhe singela homenagem, e na noite de terça Feira na missa de encerramento da 4ª Edição do “Família Sonho de Deus”, o Diácono foi lembrado e proclamou o Santo Evangelho.

Um pouquinho da História do Gerson Schiming

Diácono Gerson é formado em Teologia no Instituto de Teologia João Paulo ll sendo também o atual Presidente da Comissão Arquidiocesana dos Diáconos Permanentes.

Nos agradecimentos que fez diante da comunidade no último domingo, Gerson lembrou-se de uma experiência muito profunda no Grupo de Jovens em meados dos anos 70 quando em um retiro espiritual, pela primeira vê em sua vida viu o Ostensório levado pelo então Pároco Aldo Vanuchi.
“Foi a primeira vez que vi Jesus de pertinho em um Ostensório e senti algo muito forte, parecia que a minha vida tomaria outro rumo, como de fato tomou”, concluiu o Diácono Gerson, que a partir de então passou a ser membro da igreja, atuando posteriormente na catequese e no ministério da Palavra, até que a sua vocação diaconal amadureceu e há quatro anos.
Na mesma igreja de Nossa Senhora do Carmo no Jardim Tatiana recebeu o Sacramento da Ordem no Grau de Diaconado, pelas mãos de Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues. Na sua ordenação algo que chamou muito a atenção, a família numerosa do Diácono, que estavam todos de camiseta com uma foto do Diácono estampada.

Gerson disse que suas alegrias são muitas, e lembra de uma delas, quando há pouco tempo ir rezar o terço na TVV Canal 10 e levava uma de suas irmãs e a sua Mãe. Casado com Maria Consolata o Diácono tem um casal de filhos Aline e o Rodrigo, que já lhe premiaram com os netos.

 O Diácono Gerson ainda encontra tempo, em suas atividades, para fazer a entrega do Jornal Terceiro Milênio nas paróquias da Arquidiocese, nas cidades da Região, trabalho que realiza sempre com alegria e entusiasmo, como é sua característica.

Gerson, seus irmãos do Ministério pedem a Deus pela sua vocação, para que ela se renove todos os dias!
Fonte: pascom-arquidiocesana--equipe-de-redacao

domingo, 22 de abril de 2012

Pe. FRANCISCO LYRIO DE ALMEIDA:
70 anos de Sacerdócio e 95 de Vida Testemunho de fidelidade sacerdotal

 Humildade, obediência, fidelidade:

Algumas das virtudes de Pe. Lyrio

Ele é simples, puro, discreto, porém decidido, sabedor da meta que deve atingir. Para isso dedicou toda a sua vida, 95 anos - irá completá-los em 25 deste mês. Percebe-se que Pe. Francisco Lyrio de Almeida, ou pela pureza e beleza da flor, simplesmente, Lyrio, descartou as coisas da Terra para abraçar as do Céu; as honrarias e recompensas terrenas pelas celestes.

Com essa escolha, desde os seus 12 anos quando entrou no Seminário em Botucatu, segue na vida as pegadas do seu Divino Mestre, o Cristo. Sabe o que quer e, principalmente, o que deve enfrentar até a hora de receber o galardão no Céu para, enfim, conseguir o seu maior objetivo, a Evangelização. Sua grandeza e valor estão no escondimento, no desaparecer no momento da louvação.

Mas sabe que "O amor, às vezes, fere de mansinho, / Mas não magoa, pois é quase impossível / Querer ofertar rosas sem espinho"; isso escreverá um dia e publicará, pois "palavras confiantes e sorrisos generosos de pessoas amigas orvalharam o meu coração; hoje, ele respinga 'Gotas de uma Vida'" (título da obra onde publica belíssimos sonetos a pedido de amigos e admiradores, em 2002). Fiel à Doutrina da Igreja Católica, Apostólica, Romana, nela repousará o conteúdo de suas aplaudidas aulas e homilias, já que vive aquilo que prega e prega aquilo que vive.

Seguem na mesma linha, como exemplo de zeloso apóstolo de Cristo, suas variadas obras, algumas das quais servindo como leitura diária, isto é, "livro de cabeceira". Assim é "Minha Conversa com Deus", publicado em 2003, para levar as pessoas à prática das virtudes e ao conhecimento dos tesouros da Santa Igreja para a salvação da humanidade. Em 2001, vem a lume importante opúsculo, "A Liturgia como exercício comum dos fiéis", publicado pela Editora Digipel e em segunda edição, pela Uniso (Universidade de Sorocaba). Para padres e leigos que precisam organizar uma paróquia, escreveu "A Minha Paróquia" em 2005.

A sua mais recente obra, à espera de publicação, aborda toda a Doutrina da Igreja. Sempre com seu desejo de colaborar na formação cristã para trazer paz, alegria e felicidade, Pe. Lyrio não descansa das coisas de Deus. Celebra a Santa Missa todos os dias, às 8h30, na Capela de Santa Cruz, e aos domingos, às 8 horas, na Paróquia Nossa Senhora da Ponte (Catedral Metropolitana).

Este branco lírio é uma luz a brilhar sob céu, às vezes, escuro, destes tempos paganizados e secularizados que a Santa Igreja enfrenta. Assim, porém, deverá prosseguir, já que declara: "Velhice, vela de luzes purpurinas, / Tens rugas pela cera derramada, / Consomes-te, sim, mas ainda iluminas". E por muitos anos ainda, fazendo a vontade de Deus, seguirá iluminando a cegueira de tantos filhos desta mesma Igreja, da qual é zeloso defensor e guardião.

Agora, seus dedicados filhos fiéis preparam-lhe homenagem merecida pelos 70 anos de Sacerdócio, que irá comemorar no dia 3 de maio próximo. Para tanto, os mais de 70 padres da Arquidiocese de Sorocaba (SP) participarão de Santa Missa de Ação de Graças, que será presidida pelo arcebispo metropolitano, Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues.

Diario de Sorocaba (SP) – 15 / 04 / 2012

sexta-feira, 20 de abril de 2012

MINISTERIA QUAEDAM - PAPA PAULO VI

Documentos da Igreja: "Ministeria Quaedam", de Paulo VI


CARTA APOSTÓLICA
SOB A FORMA DE MOTU PROPRIO
MINISTERIA QUAEDAM

DO PAPA PAULO VI
COM A QUAL SE ESTABELECEM ALGUMAS NORMAS A RESPEITO
DA ORDEM SACRA DO DIACONADO



PARA APASCENTAR o Povo de Deus e aumentá-lo sempre mais, Cristo Senhor instituiu na Igreja diversos ministérios, ordenados para o bem de todo o seu Corpo (1).

Entre esses ministérios, já desde o tempo dos Apóstolos, salienta-se e aparece com particular relevo o Diaconado, o qual foi tido sempre em grande estima na Igreja. Isto é atestado, explicitamente, pelo Apóstolo S. Paulo, tanto na Epístola aos Filipenses, em que dirige uma saudação não só aos Bispos, mas também aos Diáconos (2), como numa Epístola endereçada a Timóteo, na qual ilustra as qualidades e as virtudes que são indispensáveis aos Diáconos, para que possam demonstrar-se à altura do ministério que lhes foi confiado (3).

Depois, os antigos escritores da Igreja, ao enaltecerem a dignidade dos Diáconos, não deixam de exaltar os dotes de espírito e as virtudes que neles são requeridas, para o bom desempenho do mesmo ministério, ou seja: a fidelidade a Cristo, a integridade moral e a submissão ao Bispo.

Santo Inácio de Antioquia afirma claramente que o ofício de Diácono não é outra coisa senão o ministério de Jesus Cristo, o qual antes de todos os séculos estava junto do Pai, até que por fim se nos manifestou (4); e acrescenta esta advertência: É necessário, pois, que também os Diáconos, que são ministros dos mistérios de Jesus Cristo, agradem a todos, por todos os modos. Eles, efetivamente, não são apenas Diáconos dos alimentos e das bebidas, mas ministros da Igreja de Deus.(5)

São Policarpo de Esmirna, por sua vez, exorta os Diáconos a serem sóbrios em tudo, misericordiosos, diligentes e, no seu comportamento, a caminharem segundo a verdade do Senhor, o qual se fez servo de todos (6). Depois, o autor da obra denominada «Didascália dos Apóstolos», ao recordar as palavras de Cristo «quem entre vós quiser ser o primeiro, seja o servo de todos» (7), dirige aos Diáconos a seguinte exortação fraterna: Assim, pois, importa que também vós, Diáconos, façais do mesmo modo; pelo que, se a necessidade vos vier a colocar na situação de dever dar mesmo a vida pelo vosso irmão, no exercício do vosso ministério, a deis ... Se, portanto, o Senhor do céu e da terra se fez nosso servidor e tudo sofreu e suportou por nós, dado que somos seus imitadores e nos coube em sorte o próprio lugar de Cristo, não deveremos nós, ainda mais, fazer isso pelos irmãos (8)?

Além disto, os autores dos primeiros séculos da Igreja, ao inculcarem a importância do ministério dos Diáconos, explicam abundantemente os múltiplos e graves encargos que lhes foram cometidos; e declaram abertamente quanto prestígio eles alcançaram junto das comunidades cristãs e quanto eles contribuiram para o apostolado. O Diácono é definido como o ouvido, a boca, o coração e a alma do Bispo (9). O Diácono, diz-se, está à disposição do Bispo, para servir a todo o Povo de Deus e assumir o cuidado dos doentes e dos pobres; (10) com justeza e com fundamento, portanto, ele é chamado o amigo dos órfãos, o amigo dos que cultivam a piedade, o amigo das viúvas, fervente no espírito, o amigo das coisas que são boas (11). É-lhe confiada, ainda, a incumbência de levar aos doentes retidos em casa a Sagrada Eucaristia (12), de administrar o Batismo (13) e de ocupar-se da pregação da Palavra de Deus, segundo o desejo e a vontade expressa do Bispo.

Por estes motivos, o Diaconado floresceu na Igreja, de maneira admirável; e, ao mesmo tempo, ofereceu um testemunho magnífico de amor a Cristo e para com os irmãos, na realização de obras de caridade (14), na celebração dos ritos sagrados (15) e no desempenho de tarefas pastorais (16).

Aqueles que haveriam de tornar-se presbíteros, exatamente ao exercerem as funções diaconais, deviam dar boas provas de si mesmos e demonstrar com os méritos dos seus trabalhos, que iam adquirindo aquela preparação que deles era exigida, para alcançarem a dignidade sacerdotal e desempenharem as funções pastorais.

Com o andar dos tempos, porém, verificaram-se mudanças na disciplina relativa a esta Ordem sacra. Tornou-se mais rígida, efetivamente, a proibição de conferir as ordenações «per saltum», isto é, omitindo os graus intermédios; assim, pouco a pouco, decresceu o número daqueles que, em vez de ascender a um grau mais elevado, preferiam permanecer Diáconos durante toda a vida. Por isso, aconteceu que, na Igreja Latina, desapareceu quase completamente o Diaconado permanente. Vem ao caso acenar apenas àquilo que foi estabelecido pelo Concílio de Trento, o qual se tinha proposto restaurar as Ordens sacras segundo a sua natureza própria, enquanto funções originárias na Igreja (17); foi muito mais tarde, contudo, que maturou essa idéia de restaurar esta importante Ordem sacra, como um grau verdadeiramente permanente. À questão fez alusão, de passagem e ao de leve, o Nosso Predecessor de feliz memória, Pio XII (18). O Concílio II do Vaticano, finalmente, anuiu aos desejos e aos pedidos para que o Diaconado permanente, onde isso viesse a contribuir para o bem das almas, fosse restaurado, como Ordem intermédia entre os graus superiores da Hierarquia eclesiástica o resto do Povo de Deus, para ser como que intérprete das necessidades e aspirações das comunidades cristãs, animador do serviço, ou seja da diaconia da Igreja junto das comunidades cristãs locais, e sinal ou sacramento do próprio Cristo Senhor, que não veio para ser servido, mas para servir (19).

Durante a terceira Sessão do Concílio, portanto, no mês de Outubro de 1964, os Padres confirmaram o princípio da renovação do Diaconado permanente; e, no mês de Novembro seguinte, foi promulgada a Constituição Dogmática Lumen Gentium, em que, no número 29 precisamente, se descrevem os traços principais, próprios daquele estado: Num grau inferior da Hierarquia estão os Diáconos, que recebem a imposição das mãos, «não para o sacerdócio, mas para o ministério». Assim, confortados com a graça sacramental, servem o Povo de Deus nos ministérios da Liturgia, da Palavra e da caridade, em comunhão com o Bispo e o seu Presbitério (20).

A propósito da estabilidade no grau diaconal, a mesma Constituição declara ainda o seguinte: Tendo em conta que, segundo a disciplina atualmente em vigor na Igreja Latina, em várias regiões só dificilmente se chegam a desempenhar estas funções (dos Diáconos), tão necessárias para a vida da Igreja, daqui em diante poderá o Diaconado ser restabelecido como grau próprio e permanente na Hierarquia (21).

Esta restauração do Diaconado permanente, no entanto, exigia: por um lado, um aprofundamento cuidado das diretrizes do Concílio, e, por outro, um acurado exame da condição jurídica do Diácono, tanto do celibatário como do casado. Ao mesmo tempo, impunha-se que os elementos relativos ao Diaconado daqueles que virão a ser sacerdotes, fossem adaptados às condições do nosso tempo, a fim de o período do mesmo Diaconado poder fornecer aquelas provas, de vida digna, de maturidade e de aptidões para o ministério sacerdotal, que a antiga disciplina requeria dos candidatos ao Sacerdócio.

Por estes motivos, publicamos, a 18 de Junho de 1967, a Carta Apostólica, sob a forma de Motu-proprio, que começa com as palavras Sacrum Diaconatus Ordinem, com a qual foram estabelecidas as convenientes normas canônicas acerca do Diaconado permanente (22). E, no dia 17 de Junho do ano seguinte, com a Constituição Apostólica Pontificalis Romani Recognitio (23), aprovamos a novo rito para a colação das Ordens sacras do Diaconado, do Presbiterado e do Episcopado, tendo sido então definidas a matéria e a forma da mesma ordenação.

Agora, para dar ulterior desenvolvimento a esta matéria, ao promulgarmos hoje esta Carta Apostólica, que começa com as palavras Ministeria quaedam, julgamos ser conveniente emanar normas precisas, acerca do Diaconado; queremos, igualmente, que os candidatos ao Diaconado conheçam os ministérios que devem exercitar, antes da sagrada ordenação, bem como em que altura e de que modo devem assumir as obrigações do celibato e da oração litúrgica.

Dado que a entrada no estado clerical é diferida até à recepção do Diaconado, deixa de existir o rito da Prima Tonsura, pelo qual, precedentemente, o leigo se tornava clérigo. Um novo rito, porém, é introduzido, mediante o qual aqueles que aspiram ao Diaconado e ao Presbiterado manifestam publicamente essa sua vontade de se entregarem a Deus e à Igreja, para exercer a Ordem sacra; a Igreja, por sua vez, ao receber este oferecimento, escolhe-os e chama-os, a fim de eles se prepararem para a recepção da mesma Ordem sacra a que aspiram; e, desta forma, serão eles agregados regularmente entre os candidatos ao Diaconado ou ao Presbiterado.

Por uma razão particular, pois, convém que os Ministérios de Leitor e de Acólito sejam confiados àqueles que desejam consagrar-se especialmente a Deus e à Igreja, enquanto candidatos à Ordem do Diaconado ou do Presbiterado. A Igreja, na verdade, por isso mesmo que não deixa nunca de tomar o pão da vida, da mesa tanto da Palavra de Deus quanto do Corpo de Cristo, e de o distribuir aos fiéis (24), julga ser muito oportuno que os candidatos às Ordens sacras, quer com o estudo quer com o exercício gradual dos ministérios da Palavra e do Altar, através de um contacto íntimo, meditem nesse duplo aspecto da função sacerdotal e se familiarizem com ele. Disso resultará a autenticidade do mesmo ministério, que lhe dará também grande eficácia. Os candidatos, então, aproximar-se-ão das Ordens sacras plenamente conscientes da sua vocação, ferventes de espírito, desejosos de servir ao Senhor, dispostos a perseverar na oração e generosos no prover às necessidades dos santos (25).

Portanto, ponderadas atentamente todas estas coisas, após ter sido solicitado o parecer dos peritos na matéria e terem sido consultadas as Conferências Episcopais e consideradas as suas opiniões, e depois de haver deliberado juntamente com os Nossos Veneráveis Irmãos que são membros das Sagradas Congregações competentes, com a Nossa Autoridade Apostólica, estabelecemos as normas que seguem, derrogadas — se e na medida em que for necessário — as prescrições do Código de Direito Canônico, até agora vigentes; e com esta Carta Apostólica as promulgamos.

I. a) É introduzido um rito para a admissão entre os candidatos ao Diaconado e ao Presbiterado. Para que essa admissão seja regular, exige-se: o requerimento livre da parte do aspirante, escrito e assinado pelo seu próprio punho; e a aceitação, dada por escrito, da parte do competente Superior, em virtude da qual se realiza a escolha da parte da Igreja.

Não estão obrigados a este rito os professos nas religiões clericais, que se preparam para o Sacerdócio.

b) O Superior competente para esta aceitação é o Ordinário (o Bispo e, no caso de institutos de perfeição clericais, o Superior Maior). Podem ser aceites aqueles aspirantes que apresentam os sinais de verdadeira vocação e que, achando-se imunes de defeitos psíquicos e físicos, são de bons costumes e têm intenção de dedicar a própria vida ao serviço da Igreja, para glória de Deus e para o bem das almas. É necessário que aqueles que aspiram ao Diaconado provisório tenham completado ao menos vinte anos de idade e hajam iniciado já o curso dos estudos teológicos.

c) Em virtude da aceitação, o candidato fica obrigado a ter um cuidado especial com a sua vocação e a procurar desenvolvê-la ulteriormente; e adquire o direito a dispor dos devidos auxílios espirituais, para poder cultivar essa sua vocação e conformar-se com a vontade de Deus, sem interpor condição alguma.

II. Os candidatos ao Diaconado, tanto permanente como transitório, e os candidatos ao Sacerdócio, devem receber os Ministérios de Leitor e de Acólito, se o não tiverem já feito, e exercitá-los durante um período de tempo conveniente, a fim de melhor se disporem para o futuro serviço da Palavra e do Altar.

A dispensa de receber os Ministérios, para os mesmos candidatos, é reservada à Santa Sé.

III. Os ritos litúrgicos, mediante os quais se faz a admissão entre os candidatos ao Diaconado e ao Presbiterado e se conferem os Ministérios acima mencionados, devem ser executados pelo Ordinário (o Bispo e, nos institutos de perfeição clericais, o Superior Maior).

IV. Sejam observados os interstícios, estabelecidos pela Santa Sé ou pelas Conferências Episcopais, entre a colação — que deverá ser feita durante o curso teológico — dos Ministérios do Leitorado e do Acolitado, bem como entre a colação do Acolitado e do Diaconado.

V. Os candidatos ao Diaconado, antes da ordenação, devem entregar ao Ordinário (o Bispo e, nos institutos de perfeição clericais, o Superior Maior) uma declaração escrita e assinada pelo seu próprio punho, em que atestem querer receber espontânea e livremente a Ordem sacra.

VI. A consagração própria do celibato, observado por causa do Reino dos Céus, assim como a obrigação deste, para os candidatos ao Sacerdócio e para os candidatos não-casados ao Diaconado, estão realmente conexas com o Diaconado. O ato público de assumir a obrigação do celibato sagrado, perante Deus e perante a Igreja, deve ser celebrado, mesmo pelos religiosos, com um rito especial, que deverá preceder a ordenação diaconal. O celibato, assumido deste modo, constitui um impedimento dirimente para contrair o matrimônio.

Também os diáconos casados, quando tiverem perdido a esposa, segundo a disciplina tradicional da Igreja, são inábeis para contraírem um novo matrimônio (26).

VII. a) Os Diáconos chamados ao Sacerdócio não sejam ordenados sem terem completado primeiro o curso dos estudos, como se acha definido pelas prescrições da Santa Sé.

b) Pelo que respeita ao curso dos estudos teológicos que deve preceder a ordenação dos Diáconos permanentes, hão de as Conferências Episcopais, tendo em conta as circunstâncias locais, emanar oportunas normas, e submetê-las, para a aprovação, à Sagrada Congregação para a Educação Católica.

VIII. Segundo a norma dos nn. 29-30 do Ordenamento Geral da Liturgia das Horas:

a) Os Diáconos chamados ao Sacerdócio, em virtude da mesma sagrada ordenação, estão obrigados a celebrar a Liturgia das Horas;

b) é sumamente conveniente que os Diáconos permanentes recitem todos os dias pelo menos uma parte da Liturgia das Horas, a ser determinada pela Conferência Episcopal.

IX. A entrada no estado clerical e a incardinação numa diocese determinada dão-se com a própria ordenação diaconal.

X. O rito da admissão entre os candidatos ao Diaconado e ao Presbiterado, bem como o da consagração própria do celibato sagrado, serão proximamente publicados pelo Organismo competente da Cúria Romana.

NORMA TRANSITÓRIA. — Os candidatos ao sacramento da Ordem, os quais já tenham recebido a Prima Tonsura antes das promulgação desta Carta Apostólica, conservam todos os deveres, direitos e privilégios próprios dos clérigos. Aqueles que já tiverem sido admitidos à Ordem de Subdiaconado, por sua vez, estão obrigados a observar os compromissos assumidos, tanto pelo que se refere ao celibato como pelo que diz respeito à Liturgia das Horas; devem, no entanto, celebrar de novo o ato público de assumir, perante Deus e perante a Igreja, a obrigação do celibato sagrado, com o novo rito especial, que precede a ordenação diaconal.

Tudo quanto decretamos com a presente Carta, sob a forma de Motu proprio, ordenamos que seja tido como estável e confirmado, não obstante quaisquer disposições em contrário. Estabelecemos ainda que tudo isso entre em vigor a partir do dia 1 de Janeiro do ano de 1973.


Dada em Roma, junto de São Pedro, no dia 15 de Agosto, Festa da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria, do ano de 1972, décimo do Nosso Pontificado.



PAULUS PP. VI


--------------------------------------------------------------------------------

Notas
(1) Cfr. Conc. II do Vat., Const. Dogm. Lumen Gentium, n. 18: AAS 57, 1965, pp. 21-22.
(2) Cfr. Filip. 1, 1.
(3) Cfr. 1 Tim. 3, 8-13.
(4) Ad Magnesios, VI, 1: Patres Apostolici, ed. F. X. Funk, 1, Tübingen 1901, p. 235.
(5) Ad Trallianos, II, 3: Patres Apostolici, ed. F. X. Funk, 1, Tübingen 1901, pp. 245.
(6) Epist. ad Philippenses, V, 2: Patres Apostolici, ed. F. X. Funk, 1, Tübingen 1901, pp. 301-303.
(7) Mt. 20, 26-27.
(8) Didascalia Apostolorum, III, 13, 2-4: Didascalia et Constitutiones Apostolorum, ed. F. X. Funk, I, Paderborn 1906, p. 214.
(9) Didascalia Apostolorum, II, 44, 4; ed. F. X. Funk, 1, Paderborn 1906, p. 138.
(10) Cfr. Traditio Apostolica, 39 e 34: La Tradition Apostolique de Saint Hippolyte. Essai de reconstitution, par B. Botte, Münster 1963, pp. 87 e 81.
(11) Testamentum D. N. Iesu Christi, I, 38; ed. e trad. latina de 1. E. Rahmani, Mogúncia 1899, p. 93.
(12) Cfr. S. Iustini, Apologia 1, 65, 5 e 67, 5; S. Iustini, Apologiae duae; ed. G. Rauschen, Bonn 19112, pp. 107 e 111.
(13) Cfr. Tertuliani, De Baptismo, XVII, 1: Corpus Christianorum, I, Tertuliani Opera, pars 1, Turnholt 1954, p. 291.
(14) Cfr. Didascalia Apostolorum, II, 31, 2: ed. F. X. Funk, I, Paderborn 1906, p. 112; cfr. Testamenturn D. N. Iesu Christi, I, 31: ed. e trad. latina de 1. E. Rahmani, Mogúncia 1899, p. 75.
(15) Cfr. Didascalia Apostolorum, II, 57, 6; 58, 1: ed. F. X. Funk, 1, Paderborn 1906, pp. 162 e 166.
(16) Cfr. S. Cypriani, Epistolae XV et XVI; ed. G. Hartel, Viena 1871, pp. 513-520; cfr. S. Augustini, De catechizandis rudibus, 1, cap. I, 1: PL 40, 309-310.
(17) Sessio XXIII, capp. 1-IV: Mansi, XXXIII, coll. 138-140.
(18) Alocução aos participantes no Segundo Congresso Internacional sobre o Apostolado dos Leigos, 5 de Outubro de 1957: AAS 49, 1957, p. 925.
(19) Cfr. Mt. 20, 28.
(20) AAS 57, 1965, p. 36.
(21) Ibidem.
(22) AAS 59, 1967, pp. 697-704.
(23) AAS 60, 1968, pp. 369-373.
(24) Conc. II do Vat., Const. dogm. Dei Verbum, n. 21: AAS 58, 1966, p. 827.
(25) Cfr. Rom. 12, 11-13.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Diácono Pedro Damas celebra nessa Quinta Feira 42 anos de Ordenação

Igreja. N.  Sra. Conceição -Capão Bonito onde foi a ordenação
Dom Silvio, Bispo Ordenante
Diácono Pedro Damas de Carvalho - o aniversariante





Ele merece uma Festa da Paróquia São Francisco de Assis nessa Quinta Feira dia 19 de abril de 2012, afinal completa exatos 42 anos de Diaconado Permanente, sendo o segundo Decano dos Diáconos da nossa arquidiocese.
 Estamos falando do Diácono Pedro Damas, que está na ativa e participa das reuniões e retiros dos Diáconos levando a sua alegria contagiante e uma bagagem de mais de 40 anos de ministério.
Bastante participativo, Pedro Damas gosta de interagir principalmente com crianças e adolescentes, transmitindo seus conhecimentos de matemática com brincadeiras que atraem atpé a geração "Y". É aposentado na área de Direito onde também adquiriu grande experiência e conhecimento, além da clássica oratória.  E além do mais tem muita presença de Espírito sendo uma agradável companhia para todos.

                                           Pertence ao primeiro grupo dos anos 69/70
 
Diácono Pedro Damas foi ordenado nesta data na Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição de Capão Bonito SP em 19 de abril de 1970  pela imposição das mãos de Dom Silvio Maria Dario - Bispo de Itapeva naquele tempo. Pedro Damas está entre as primeiras ordenações diaconais da nossa arquidiocese, lembrando que o primeiro Diácono Permanente do Brasil foi ordenado em Florianópolis no dia 27 de Fevereiro de 1969, em Sorocaba os dois primeiros Diáconos foram ordenados em 07 de dezembro de 1969, os Senhores Angelo Carriel e Noêmio Soares Dias. Como se vê, o Diácono Pedro em Sorocaba e o Diácono Egidio que reside em Tietê e pertence a Paróquia Santíssima Trindade, são as nossas duas maiores referências que estão na raíz do Diaconado em nossa arquidiocese. Em Sorocaba ele já serviu algumas paróquias entre elas a São Lucas e a São Francisco de Assis, sua atual paróquia.
Diácono Pedro Damas é casado com a Senhora Inês, tem dois filhos e uma filha, formando a Família Diaconal que nessa Quinta Feira com certeza vai comemorar e Louvar a Deus pelo abençoado Ministério com que Pedro foi agraciado. Frei Cid, os paroquianos, sacerdotes e Diáconos da nossa arquidiocese, todos se alegram nesta data, afinal o Diácono Pedro Damas é patrimonio da arquidiocese, com toda bagagem e experiência que adquiriu ao longo de todos esses anos.
Pedro Damas, que Deus o abençoe e o conserve assim, esbanjando Vida e Alegria !

terça-feira, 17 de abril de 2012

Uma Quarta Feira especial para os Diáconos Kojak e José Laerte


Essa Quarta Feira dia 18 de Abril será muito especial para dois Diáconos Permanentes da nossa Arquidiocese.
Um deles muito atuante nas pastorais sociais, e que é capaz de brigar por elas, é o Arari dos Santos Amorim, que é carinhosamente chamado de Kojak, que comemora com muita vibração nesta data os seus 59 anos de vida, ele que nasceu nesta data no ano de 1952.
Na certa os paroquianos e o Frei Gilberto e ainda o irmão de Ministério Diácono Antonio Tamiozzo da Paróquia Santo Antonio – Árvore Grande, vão querer abraça-lo para desejar-lhe muitas felicidades, pedindo para que nosso Bom Deus renove o dom maravilhoso da sua vida, isso é claro, depois da esposa Adair e das Filhas que nessa fila estão por primeiro.
Diácono Kojak, seus irmãos de Ministério o abraçam e saúdam nesta data feliz, juntamente com os sacerdotes e todo o Povo de Deus a quem você serve com tanto carinho, amor e dedicação. Parabéns!

       Nesta data Votorantim ganhava mais um Diácono

A outra Festa é em Votorantim, precisamente na Paróquia Nossa Senhora Aparecida onde nesta data há 18 anos atrás, no ano de 1999 na bonita Igreja Matriz Nossa Senhora Aparecida, nos altos da Vossoroca era ordenado pelas mãos do Arcebispo Dom José Lamberte, o José Laerte Heber, terceiro Diácono Votorantinense, convidado pelo então Pároco Pe José Roberto Daguia Azevedo, e que teve o apoio de todo o Povo de Deus daquela paróquia, onde o Laerte já era sobejamente conhecido pela sua brilhante atuação na pastoral Vocacional.
Sempre discreto, disponível no ministério, e no próprio Diaconio, José Laerte por onde passa sempre granjeia uma multidão de amigos, inclusive na Ecil, empresa onde trabalha e onde é também respeitado pelo testemunho cristão ao longo de todos esses anos. A Esposa Marli e as Filhas hoje irão exultar de alegria pelo esposo e Pai dedicado, que divide sua vida entre a bela Família que fundou, e a querida Igreja de Nossa Senhora Aparecida. Parabéns José Laerte, que São Lourenço o inspire cada vez mais a ser sempre um Santo Diácono.

domingo, 15 de abril de 2012

O Caçula dos Diáconos aniversaria neste Domingo 14 de abril

O Diácono Adilson Ramos Morais completa neste Domingo 39 anos de idade, sendo o "Caçula" dos Diáconos Permanentes. A Festa vai rolar solta na Paróquia São Benedito e Santa Terezinha - Cerquilho onde o Diácono foi ordenado e atua em seu ministério sendo muito querido por todos os paroquianos e demais amigos com quem se relaciona na Prefeitura em seu trabalho profissional.
Na fila dos abraços a esposa e a filha, tesouros preciosos que o Adilson preserva com o máximo empenho, o irmão de caminhada Padre Luiz e o Seminarista Claudinei, e todos os paroquianos que vão querer abraça-lo nesta data super feliz.
A Comissão  Arquidiocesana dos Diáconos o sauda e roga sobre você todas as bênçãos do céu, pédindo para que Deus renove o dom da sua vida, dando-lhe muita saúde, paz e alegria, sempre vividos na Graça de Deus. Parabéns !

Diáconos se reuniram em Votorantim neste Sábado.




Na manhã desse Sábado 14 de abril, os Diáconos Permanentes da nossa arquidiocese realizaram mais uma reunião mensal sendo acolhidos com muito carinho na Paróquia São João Batista e Imaculada Conceição , em Votorantim, onde os anfitriões Pe Dirceu Sudário de Freitas  e Diácono Wilson  de Almeida Lopes, fizeram uma calorosa recepção, com os irmãos e irmãs da Equipe de Cozinha que esmeraram no café da manhã e no almoço que encerrou o encontro.
A Liturgia das Horas que abriu a reunião aconteceu na sala principal de palestras da São João e foi conduzida pelo Diácono Nilson Roberto Leite da Paróquia São Paulo Apóstolo - Sorocaba e as boas vindas forasm dadas pelo Pe Dirceu.

                                        Palestra esclareceu pontos doutrinários da Maçonaria

O Dr. Gilson Delgado, Médico Católico, bastante atuante na Igreja, articulista do Jornal Terceiro Milênio e muito solicitado enquanto palestrante, apresentou o tema da palestra, afirmando que se tratava de um assunto polêmico e até evitado na igreja, justamente pela falta de conhecimento sobre o mesmo. Com muita calma e a clareza que lhe é péculiar, Dr Gilson apresentou materiais da sua pesquisa e do seu estudo sobre o assunto. Fez uma análise precisa sobre a origem da Maçonaria, a sua grande influência na História do Brasil, alguns aspectos da sua Doutrina, e a sua relação com a Igreja Católica, onde há muitos maçons, inclusive exercendo ministérios ou envolvidos em muitas pastorais e movimentos.
Ressaltou a importância de um Cristão Católico ter uma boa consciência sobre a Maçonaria, não no sentido de se criar uma hostilidade aos irmãos maçons, alimentando preconceitos, mas sim para saber com toda clareza, o que é o Catolicismo e o que é a Maçonaria, coisas bem diferentes, mas que é possível a tolerância e a convivência fraterna. "Há entre eles uma prática fraterna que nos causa sadia inveja, eles são muito comprometidos um com o outro em uma co-responsabilidade que impressiona" - comentou.
Depois de elucidar questões apresentadas por alguns Diáconos, entre elas a diferença entre Filantropia e Altruísmo, e de dismistificar certas inverdades que muitos propagam, por pura falta de conhecimento sobre o assunto, Dr. Gilson incentivou o Diálogo e a convivência fraterna, mas sem abrir mão dos princípios fundantes do Catolicismo. Explicou ainda que muitos vêem a Maçonaria como Clube de Serviço, semelhante ao Rotary, por exemplo.
Com o assunto bastante interessante a palestra alongou-se até por volta de 11h00 e depois de uma breve pausa para as informações e palavra livre, o Diácono Claudiney leu a ata do encontro anterior, realizado em Tietê, encerrando-se a reunião com um almoço servido no salão paroquial.

sábado, 14 de abril de 2012





Votorantim: Paróquia São João Batista acolheu Diáconos Permanentes neste Sábado
Sábado, 14 de Abril de 2012 - 13:36:22


Na manhã desse Sábado 14 de abril, os Diáconos Permanentes da nossa arquidiocese realizaram mais uma reunião mensal sendo acolhidos com muito carinho na Paróquia São João Batista e Imaculada Conceição , em Votorantim, onde os anfitriões Pe Dirceu Sudário de Freitas e Diácono Wilson de Almeida Lopes, fizeram uma calorosa recepção, com os irmãos e irmãs da Equipe de Cozinha que esmeraram no café da manhã e no almoço que encerrou o encontro.
A Liturgia das Horas que abriu a reunião aconteceu na sala principal de palestras da São João e foi conduzida pelo Diácono Nilson Roberto Leite da Paróquia São Paulo Apóstolo - Sorocaba e as boas vindas forasm dadas pelo Pe Dirceu.

Palestra esclareceu pontos doutrinários da Maçonaria

O Dr. Gilson Delgado, Médico Católico, bastante atuante na Igreja, articulista do Jornal Terceiro Milênio e muito solicitado enquanto palestrante, apresentou o tema da palestra, afirmando que se tratava de um assunto polêmico e até evitado na igreja, justamente pela falta de conhecimento sobre o mesmo. Com muita calma e a clareza que lhe é péculiar, Dr Gilson apresentou materiais da sua pesquisa e do seu estudo sobre o assunto. Fez uma análise precisa sobre a origem da Maçonaria, a sua grande influência na História do Brasil, alguns aspectos da sua Doutrina, e a sua relação com a Igreja Católica, onde há muitos maçons, inclusive exercendo ministérios ou envolvidos em muitas pastorais e movimentos.
Ressaltou a importância de um Cristão Católico ter uma boa consciência sobre a Maçonaria, não no sentido de se criar uma hostilidade aos irmãos maçons, alimentando preconceitos, mas sim para saber com toda clareza, o que é o Catolicismo e o que é a Maçonaria, coisas bem diferentes, mas que é possível a tolerância e a convivência fraterna. "Há entre eles uma prática fraterna que nos causa sadia inveja, eles são muito comprometidos um com o outro em uma co-responsabilidade que impressiona" - comentou.

Depois de elucidar questões apresentadas por alguns Diáconos, entre elas a diferença entre Filantropia e Altruísmo, e de dismistificar certas inverdades que muitos propagam, por pura falta de conhecimento sobre o assunto, Dr. Gilson incentivou o Diálogo e a convivência fraterna, mas sem abrir mão dos princípios fundantes do Catolicismo. Explicou ainda que muitos vêem a Maçonaria como Clube de Serviço, semelhante ao Rotary, por exemplo.
Com o assunto bastante interessante a palestra alongou-se até por volta de 11h00 e depois de uma breve pausa para as informações e palavra livre, o Diácono Claudiney leu a ata do encontro anterior, realizado em Tietê, encerrando-se a reunião com um almoço servido no salão paroquial.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

DIÁCONO PERMANENTE

D om de Deus
I mprescindível para a Igreja
A póstolo das novas fronteiras de missão
C hamado a ser para todos sinal do Cristo servo
O perário incansável da Messe
N obre arauto do Evangelho, ministro das Mesas e testemunha da Caridade.
O uvido, boca, coração e alma do Bispo.

P ermanente e vigilante servidor dos necessitados
E m diaconias, comunidades ambientais ou setoriais
R econstrói relações onde elas não mais existem.
M antém sempre acesa a lâmpada da solidariedade, do amor-caridade.
A rticulador do ecumenismo e do crescimento conjunto das igrejas
N o seu ministério une de forma única os sacramentos do matrimônio e da ordem.
E m sua missão incentiva ministérios leigos sempre mais conscientes e comprometidos.
N o cuidado pastoral e na celebração zelosa dos sacramentos e sacramentais
T orna viva e eficaz a Palavra da qual é mensageiro.
E vangeliza com palavras e ações, dando sua vida em resgate de muitos.
Diácono Julio Bendinelli
10 de Agosto de 2011

quarta-feira, 11 de abril de 2012

RESULTADO DO SORTEIO DA TELEVISÃO

RESULTADO DO SORTEIO DA TELEVISÃO

A diretoria e o Conselho Consultivo da Comissão Nacional dos Diáconos realizaram reunião anual na cidade do Crato, Estado do Ceará, nos dias 15, 16 e 17 de março.
No sábado, 17, também foi realizado o sorteio da ação entre amigos e o ganhador do aparelho de TV da ação entre amigos foi o diácono Trajano Almeida do Regional Sul III (Rio Grande do Sul).

REUNIÃO MENSAL - ARQUIDIOCESE DE SOROCABA

IRMÃOS DIÁCONOS DA ARQUIDIOCESE DE SOROCABA !

NOSSA REUNIÃO MENSAL ( ABRIL), SERÁ SÁBADO - DIA 14 -  NAS DEPENDÊNCIAS ( SALA 16) DA IGREJA MATRIZ DE SÃO BATISTA E IMACULADA CONCEIÇÃO - VOTORANTIM.

PARA A NOSSA FORMAÇÃO, CONVIDEI O DOUTOR GILSON DELGADO, QUE VAI REFLETIR CONOSCO O TEMA " O CRISTÃO CATÓLICO E A MAÇONARIA".

ESPERAMOS CONTAR COM A PRESENÇA DE TODOS AQUI EM NOSSA CIDADE !

DIÁC. GERSON SCHIMING - PRESIDENTE DA COMISSÃO ARQUIDIOCESANA

segunda-feira, 9 de abril de 2012

NA SEGUNDA FEIRA SANTA NOS DESPEDIMOS DO DIÁCONO DURVALINO

Uma missa de corpo presente e exéquias na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade, em Piedade SP, marcou na tarde dessa Segunda Feira as últimas homenagens da arquidiocese ao Diácono Durvalino Alegro, que aos 83 anos faleceu na manhã desse domingo na Santa Casa de Sorocaba, devido a complicações cardíacas, enfermidade contra qual ele lutava de longa data. 

Padres que já passaram por Piedade, outros sacerdotes, Diáconos Permanentes estavam presentes na Missa que foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano D. Eduardo de Sales Rodrigues na Igreja que estava lotada por paroquianos e amigos do Diácono que era muito querido e que iniciou a sua história na Igreja de Piedade somente após a sua aposentadoria quando deixou Itú e veio morar em um sítio de sua propriedade, passando a frequentar a comunidade onde sempre se destacou pelo seu seu trabalho enquanto leigo e depois Diácono, pautado pela siriedade e muito empenho. 

Foi no ano de 1996 que o Pe. João Simão convidou Durvalino e Carlinhos, com a aprovação de todas as comunidades, para o Ministério Diaconal. 

Na homilia o Arcebispo enalteceu a missão do Diácono Durvalino, a partir da dupla sacramentalidade, realizada na Família, ao lado da esposa Carolina, e também na comunidade. Citando o evangelho de São João, no diálogo de Jesus com a irmã de Lázaro, Dom Eduardo disse que nesta vida apenas nos preparamos para uma Vida Plena que Cristou com sua Salvação nos deu e que o Diácono Durvalino soubre vislumbrar isso em sua missão na comunidade. 

No exercício do seu  ministério em Píedade o Diácono Durvalino uniu com o Sacramento do Matrimônio a Vida de muitos casais, sendo o primeiro em 13 de janeiro de 1996, e o último no dia 26 de Fevereiro de 2011, em um total de 709 casamentos. 

Também, com o seu ministério gerou muitos Fihos e Filhas para Deus, com a Graça Batismal, o primeiro em 04 de fevereiro de 1996, e o último em 24 de Outubro de 2010, em um total de 1.746 batizados.

AS EXÉQUIAS....

Ao final os Diáconos Permanentes ladearam o féretro em uma última homenagem enquanto o Pe José Antonio Leite - Acompanhante dos Diáconos, oficializava as Exéquias. O Pe Júlio Cesar, atual Pároco da Nossa Senhora da Piedade, agradeceu a presença solidaária de todos e fez o convite para a Missa de Sétimo Dia que será celebrada no Domingo de Páscoa as 08h. 

"Vamos celebrar a Ressurreição do nosso Diácono Durvalino, juntamente com a Ressurreição de Jesus, nesse domingo de Pácoa" - disse Pe Júlio.

O Diácono Carlinhos, ordenado junto com Durvalino, prestou singela homenagem cantando uma música que estava entre as preferidas do Durvalino, "Velho, meu querido Velho".

" Um dia eu cantei essas música no Dia dos Pais, durante uma celebração, e o Diácono Durvalino sempre lembrava, por isso agora vou tentar cantar para ele...." disse emocionado o Diácono Carlinhos.  As 15h o corpo seguiu para Itú, terra natal onde o Diácono Durvalino foi sepultado nessa segunda-feira. 

Ele deixou a esposa Sr. Carolina, as filhas Edna  e Ednéia, e o filho Edvaldo, além das netas Germana, Tamires e o Tiago.